SUPERAÇÃO
Obstáculos não existem para nos fazer parar, existem para serem superados.
Biografia:
Eu sou Diogo Del Rey Prazer!!
Diogo Del Rey nasceu no dia 11/01/1987 na capital do estado de São Paulo.
Ao nascer, fui constatado uma grave fratura em seu tornozelo direito, embora os médicos tenham realizado várias tentativas de reverter a tal fratura, com apenas 45 dias de vida, precisou amputar a perna o deixando entre a vida e a morte.
Mas com muitos esforços dos médicos e pela fé de sua família, ele sobreviveu.
Apesar de portar uma deficiência física, Diogo nunca deixou de ser uma criança alegre e muito ativa.
Aos sete anos de idade, ao ver sua tia caçula ganhar um par de patins de seus avós (pais de sua tia) imediatamente desenvolveu o interesse por patinar, mas sempre que insistia na ideia era duramente repreendido por todos, uma vez que temiam pela sua segurança.
Certa vez, Diogo, escondido de todos, colocou o patins no pé e saiu patinando tranquilamente pelo quintal da casa de seus avós, o que causou o espanto e alegria de todos.
Logo em seguida, também ganhou de seu avô o seu primeiro patins. Desde então, Diogo se tornou um verdadeiro amante da patinação.
Além de patinar, Diogo também prática outro esporte, como natação. O mesmo relata que já chegou a ser convidado a participar das paraolimpíadas no ano de 2004, tendo recusado o convite por não se sentir preparado e por estar totalmente fora de forma.
Durante a adolescência e vida adulta, Diogo diz que foi obeso mórbido, chegando á pesar 130kg no qual desenvolveu diversos problemas de saúde. Mas com acompanhamento médico, reeducação alimentar é muita atividade física como a natação e principalmente a patinação, chegou á perder 60kg.
“A patinação devolveu minha vida, minha saúde, minha auto estima e principalmente a minha vontade de viver. Hoje eu realmente posso afirmar com toda propriedade que PATINS É VIDA!”
Biografia:
Eu sou Bia Santana!!
Minha História no patins se inicia no momento mais desesperador da minha vida. “ A perda da minha visão “, descobri o diabetes com 11 anos de idade, com 27 anos tive perda total da visão, minha vida era super ativa baladas, trabalho, faculdade, família e lazer.
Poxa vida! Perdi a visão agora minha vida acabou.
O que vou fazer?
Não fiz nada! Fiquei achando que minha vida não teria andamento e entrei em depressão.
Após dois anos de tristezas, choro e desespero. verifiquei eu só teria duas opções.
Enfrentar a vida e conviver com a cegueira ou ficar pelo resto da vida me lamentando dela
A vida estava ali eu precisava escolher, enfrentar os desafios ou me entregar a eles.
Optei por enfrentar!
Já que eu estava lascada eu pensei em fazer algo bem desafiador mesmo iniciei algumas procuras pelo YouTube, pessoas cegas conseguem mexer em computadores e celulares através de leitores de tela vi uma menina cega que patinava e resolvi que eu iria tentar também se alguém fez algo você também consegue fazer e se não fez tente ser a primeira pessoa a tentar fazer.
Em toda minha vida aquela foi a melhor sensação do mundo. Após dois anos dentro do quarto aquela briza que só os patinadores sabe do que eu estou falando.
Conheci a patinação Fitness,. Amei, adorei, finalmente uma sensação de liberdade novamente.
Mas somente aquilo ainda não estava por completo, faltava algo.
No Parque Villa-Lobos conheci a equipe de velocidade gotcha roller team, atualmente minha equipe.
Se andar de patins era extraordinário, imagina correr. E correr longas distâncias como meia maratona 21 km e maratonas completos 42 km.
Não que as provas curtas sem, 502.000 m não sejam legais mais longas com certeza são minha paixão.
E através de muito treino, dedicação e força de vontade não somente minha, mas também da minha companheira de sempre, minha guia Renata, meu técnico, outros professores e outros patinadores hoje tenho um quadro com medalhas regionais, estaduais, nacionais e internacionais como patinadores de velocidade cega.
São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alemanha, Estados Unidos todos esses são lugares por onde já deslizei com os meus patins. Correndo e sentindo sempre aquela brisa que me gera a melhor sensação do mundo.
E gostaria que todos os patinadores de todas as categorias pudessem sentir também. E quem não pode na aprendesse a patinar para aproveitar essa sensação maravilhosa.